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O RH "QUE QUEREMOS" OU, QUE "DEVERÍAMOS TER !!!..."

Quais os aspectos que mais evoluíram e, que menos se desenvolveram na sua Área de RH ?

Esta interessante Reflexão nos transporta, necessariamente, a uma visão nostálgica da matéria e, desculpem, abusando da auto-referência: há muitos anos em textos de nossos Artigos ou, em manifestações de Cerimoniais, Palestras ou mediando Painéis, temos salientado de estarmos convencidos da necessidade de busca obstinada pelas empresas, de Diferenciais Competitivos na Busca da Excelência e, afirmamos que independentemente de todos os níveis disponibilizados de Recursos ou  Investimentos,  a  Grande   Diferença   será   cada  vez  mais –  GENTE !...

Em nosso Aprendizado Profissional(temos sido Bons Alunos...) identificamos que os maiores Desafios das Empresas são:
Gestão por  Time de Talentos ( Fazer a Diferença em Vendas e Atendimento )
Processos de Logística & Tecnologia ( Fazer a Diferença em Resultados )
Planejamento de Marketing ( Fazer a Diferença na Operação )

As empresas devem tratar da Alma de seus Clientes Internos ?!...
É evidente que por algumas vezes somos olhados “de lado” por alguns “empresários” e, chamados por nomes que certamente não têm motivo de orgulho para nossa saudosa mãe.
Passados os últimos anos, qualquer análise mais profunda no pensamento de Recursos Humanos demonstra que estas idéias, tão “fora de propósito”, viraram lugar-comum nas prioridades das empresas(ou deveriam estar sendo priorizadas...).
Em atuação Profissional, chegamos na Montagem de Auditório Completo, com Contratação de Psicóloga e Auxiliar para Estrutura de Núcleo de Capital Humano, com objetivo de Formação, Qualificação, Reciclagem, Integração, Ambientação, Padronização de Linguagem, Eliminação de Ruído de Comunicação e, para Palestras Motivacionais
Nosso entendimento de que uma empresa é(ou deveria ser...) a Integração de Seres Humanos, que se somam e sinergizam suas atuações por meio de um Projeto, tem grandes evoluções. Longe do Ideal, mas com enorme crescimento as empresas estão se humanizando(ou precisam estar...), face os cenários e realidades do mercado...

O conceito geral de tornar uma empresa um “excelente lugar para se trabalhar” está crescendo de forma vertiginosa. Pesquisas de Clima, Acompanhamento do Ambiente Humano, Administração efetiva e transparente, Monitoramento da Motivação, Sistemas Eficazes de Desenvolvimentos de Pessoas x Gestão Participativa, Premiação por Desempenhos, Presença na Loja do RH, Relatórios de Observações/Ocorrências x Orientações, Avaliação Níveis das Lideranças, Revisão Estrutura Organizacional, Definição Cargos/Atribuições, Planos de Cargos/Salários x Plano de Carreira na Empresa, Plano de Metas(factíveis), Inclusão da Família do Colaborador nos Benefícios Sociais. Foco na Conquista de Compreensão do empregado (que, cada vez mais, deixa de ser empregado para ser Parceiro ) como um ser humano integral, são apenas algumas das principais medidas e táticas adotadas(ou que deveriam ser...) pela Função Humana das empresas. 
Enfim, não há dúvida: estamos(ou deveríamos estar...) na busca de uma pessoa mais Feliz e, isto é muito Bom.

Acreditem que os índices significativos de Turn-over de Funcionários, têm relação bastante relevante com a Falta de conteúdo ( Processos / Rotinas... ) na relação de Recursos Humanos, contribuindo para a ausência de Fidelidade, resultante de Insatisfações acumuladas ou dirigidas por Terceiros... A Falta de Investimentos, nos Processos / Rotinas, premeditando a Perda do Funcionário para o Concorrente, traduz critérios de fragilidades na conduta e nas devidas execuções... mesmo que conscientes das realidades humanas.    
Em nosso Ponto de Vista, entretanto, lacunas ainda precisam ser preenchidas e, merecem uma atenção redobrada. A principal delas consiste no abandono(ou omissão...) que se dá à administração da cultura empresarial, no sentido das crenças e dos valores que comandam as atitudes, o Comportamento(Modelos Disciplinares / Formadores de Talentos / Multiplicadores) e, as Ações(Modelos de Gestão) dentro das organizações, que serão sempre parâmetros e/ou referências aos Processos / Rotinas destacados.

A longevidade e a sustentabilidade das empresas é função direta do modelo mental que prevalece nos cérebros das pessoas, principalmente nos dos Líderes... Apesar de buscarmos(ou deveríamos buscar...) a Felicidade dentro de uma empresa, continuamos feudalizados (com gratificantes exceções...por Profissionalização da Operação). Por incrível que pareça, o organograma fragmentador ainda contínua como Comandante de Processos / Rotinas. O Amor ao Trabalho ainda está muito mais perto do Século 18 do que do sentimento de Comprometimento do verdadeiro Líder triunfador(Comprometimento se conquista por Respeito, Admiração e Força de Trabalho). A Educação Corporativa, apesar de algumas fortes sinalizações de evolução, ainda, se situa muito mais no contexto de ter, do que fazer acontecer. A responsabilidade do que ocorre, ainda é muito mais culpa dos outros do que a construção da própria trajetória, por suas fragilidades.

A famigerada/histórica Lei de Gerson ainda prevalece, afogando o indispensável jogo ganha-ganha e, por isso, e esse é um Grande Alento, por ainda termos muito o que trabalhar. Contudo, sem muito otimismo, há uma evolução à Função Humana e, sem dúvida alguma, estamos chegando ao RH que tanto precisamos, queremos ou, que deveríamos ter !!!...

Gratos pela oportunidade de podermos ser úteis, de alguma forma, com nossas Sensibilidades e,
de podermos compartilhar nosso Aprendizado (temos sido Bons Alunos...).

João Luiz Allevato Junior
Gente de Varejo
Administração, Operação, Marketing & Soluções integradas 






POR QUE  ALGUMAS EMPRESAS FRACASSAM ?!...
Uma empresa deveria funcionar como uma Orquestra Sinfônica
O que aconteceria se uma orquestra fabricasse produtos ou serviços de má qualidade ?
Certamente não seria chamada para tocar em muitos lugares.
Agora podemos inverter a pergunta:
Por que uma Orquestra Sinfônica dá concertos bons ?!...
Existem várias razões, podemos citar algumas
- Todos têm os objetivos e as metas bem definidas e claras; além de uma visão ampla do seu processo integral produtivo;
- Existe em cada um dos membros, um compromisso, uma responsabilidade individual com o Cliente Interno e Global e, com o resultado final – seu Público;
Cada um é especialista no que faz, mas também é generalista porque pode se desenvolver em outras atividades no seu núcleo;
- Todos participam e têm conhecimento do resultado final do produto;
- Todos se preparam muito bem – treinando muito;
- Todos falam a mesma linguagem;
- Existe uma atitude de cooperação e da equipe de toda a orquestra ( não de rivalidade entre núcleos – não existem barreiras estruturais de comunicação);
- Existe uma  consciência  de  trabalho; afinal a melhor recompensa é a plena satisfação dos Clientes ( Internos e Externos);
- Todas as relações e as situações são encaradas no maior nível possível de profissionalismo;
- Existe respeito mútuo entre os membros e, para com os Clientes;
- Se faz uma seleção criteriosa dos seus músicos;
- Exige-se harmonia e equilíbrio no produto que se fabrica ou no serviço prestado  – mas esta harmonia inicia entre as pessoas, ou seja, o produto exige um certo nível cultural;
- As ferramentas de trabalho são adequadas . . .
Mas, principalmente os Maestros:
Assumem suas responsabilidades;
- Conhecem muito bem o custo por não fabricar produtos adequados ao uso e exigências dos Clientes;
- Conhecem seu trabalho, portanto mantém atualizados seus objetivos e estratégias, definindo com clareza e qualidade o que deseja de cada membro;
- Buscam a certeza de ser admirado e respeitado para poder exercer a sua liderança.
Existem empresas que continuam treinando os empregados ou executores do trabalho, mas não treinam os Gerentes ou Tomadores de Decisão. Será que esta atitude agrega valor ao produto ou serviço ? Isto é o mesmo que atuar nos 80% das causas para gerar 20% dos resultados ( quando muito...).
Até pouco tempo, o gerente era pago para solucionar problemas, indicando o que tinha que ser feito. Agora é diferente. Será que já deu para perceber que esta posição de chefe não funciona mais na atual conjuntura ? Até quando vamos continuar postergando, procurando pretextos e passando para frente ? O líder principal, o número um, tem que tomar uma decisão, caso contrário está arriscando a sobrevivência da sua empresa e, inicialmente se enganando com resultados.

É necessário pensar nisso enquanto ainda é tempo. Outro dia um amigo me disse: Crise é uma palavra que eu escuto desde que tenho uso da razão – sempre estamos em crise, não é verdade ? Agora eu pergunto: Ainda em crise, não tem sempre empresas que sobressaem, que se mantêm na vanguarda, na liderança ? Ou você é dos que pensam que essas empresas tiveram sorte ? Isso não existe, meu companheiro. O que existe é trabalho, é responsabilidade, é sensibilidade, é velocidade de ação, é iniciativa, é competência. As oportunidades estão por aí, basta elevar seu nível de percepção e se preparar para aproveitá-las.
Você está se preparando/se atualizando  a nível pessoal ? E a sua empresa, o que é que tem feito para sua melhoria no último ano, no último mês ? O violinista treina todos os dias, buscando melhorar seu desempenho; hoje, melhor do que ontem, amanhã, melhor do que hoje – é o melhoramento contínuo. Ou você é daqueles que se deixam envolver pelos problemas, esquecendo totalmente os objetivos ? E ainda há alguns Gerentes ou Empresários que dizem: “Ah ! É que as 24 horas não me bastam para tanta coisa que tenho para fazer”. Então seu problema é outro: ou você não sabe exatamente o que quer, ou ainda pensa que só você pode fazer bem as coisas, pelo qual não gosta de delegar, ou não sabe administrar seu tempo. O tempo é um dos mais importantes recursos de que dispomos para ter Sucesso ( ou ir para o brejo ), depende só de você saber tirar proveito dele.
Qual a diferença entre uma empresa na beira da falência e uma de sucesso ? A principal diferença está no que seus líderes pensam o dia inteiro e, fazem com os recursos existentes. Hoje em dia, é necessário que o gerente facilite o trabalho e desenvolva o potencial humano que lidera; é principalmente por esta razão que tem que ser treinado novamente. Não adianta só treinar os executores, isto é o mesmo que jogar dinheiro no lixo.
Poucas empresas compreendem realmente uma coisa simples: Ninguém dirige com eficiência uma empresa, manipulando os números ou, reestruturando o organograma ou aplicando fórmulas administrativas. O principal e mais complexo recurso que se dirige é GENTE e, para dirigir GENTE é preciso verdadeiros líderes que tenham o sentido de GENTE, não mais gerentes ou chefes, isto é coisa do Passado. Mas por que tem que ser assim ? Porque quase toda situação comercial que se enfrenta no dia-a-dia, no final, vira uma situação de GENTE e, a qualidade desejada no produto ou serviço só é possível consegui-la quando existe participação e satisfação dos executores do trabalho, os chamados Clientes Internos.
Administrar não é mais planificar, dirigir, organizar e controlar como aprendemos...
Não podemos continuar tratando as pessoas  igual como tratamos uma máquina ou como simples estatística. As posições agora mudaram de lugar, o trabalhador busca o seu lugar no processo produtivo. Muitos chefes e gerentes têm que compreender que o principal recurso na atualidade é GENTE; NÃO MAIS PRODUÇÃO MASSIVA, BALANÇOS, COMPUTADORES OU INFORMAÇÕES. Tudo isso é desenvolvido por GENTE para atender GENTE dentro e fora da empresa. Uma pequena mostra da importância que tem hoje o Recursos Humanos de qualquer empresa: um Recurso Humano valorizado, respeitado, preparado, desenvolvido e identificado. Tudo isso é o verdadeiro trabalho que deveria ser feito pelos líderes. Saiba que as pessoas estão ansiosas por participar, por fazer o melhor possível, basta que lhes dê a devida oportunidade e, lhes reconheça seus esforços, ainda que inicialmente insignificantes.
Hoje quem compreende que administrar é basicamente obter a aprovação e o apoio para alcançar as metas através de outras pessoas, tem o Sucesso garantido. Aliás !... Você sabe qual é a principal diferença entre o gerente eficaz e o gerente ineficaz ? É que o gerente eficaz é aquele que faz com que se realize o trabalho que deve ser feito – é o verdadeiro líder, com boa dose de poder.

Nos meus últimos anos de trabalho, tenho observado que os erros cometidos por diversas empresas são basicamente os mesmos e, estes são os principais identificados:
- formação de estruturas rígidas e expressivamente verticais, fomentando o individualismo, a burocracia entre outros;
- insistir em estruturas voltadas para o mercado e/ou para produção, em vez de se orientar pelo mercado(alvo instável) e, por uma estratégia e filosofia de serviço aos Clientes;
- tolerar a incompetência;
- falta de definições e ações para um verdadeiro Clima Motivacional dos Clientes Internos.
Em síntese, a raiz dos problemas que enfrentam as empresas está no fato de que os gerentes se acomodam e quase nunca se questionam.
 Fartos são os exemplos de sucessos comerciais não atrelados a esta realidade.
Qual é o segredo do Sucesso ?
 Questionar-se o tempo todo. Se nós tomássemos consciência do valor do patrimônio que Deus nos deu, que é o nosso cérebro, o utilizaríamos melhor. Não utilizemos o cérebro só para ter pensamentos, mas para Pensar em Ações. A partir do momento em que começamos a nos questionar, iniciamos uma caminhada cheia de emoções ( altos e baixos ), ao mesmo tempo em que melhora a tecnologia da empresa diminui a distância entre o lugar confortável que estivemos por algum tempo e, o objetivo(meta) aonde queremos chegar. Um bom começo é termos por escrito os objetivos a Curto, Médio e Longo Prazo, como forma de Cobrança e de Prestação de Contas da execução.
Muita gente fracassa porque não consegue ter essa visão.
É  preciso  Renovar  para  Sobreviver,  com um comportamento audaz, uma revisão séria sobre suas premissas e, um comportamento coletivo.

Esperamos ter sido úteis, de alguma forma.
João Luiz Allevato Junior
Gente de Varejo
Administração, Operação, Marketing & Soluções integradas





GESTÃO DE NEGÓCIOS
D  E  S  P  E  R  D  I  C  I  O . . .
                             
Com a desejada “permanência da estabilidade econômica”, com a resistência do padrão monetário, com o aguçamento concorrencial, com o conseqüente achatamento das margens, com a redução da liquidez, valoriza-se(ou deveríamos...) cada vez mais tudo aquilo que se consegue, percentualmente, mesmo que seja à direita da vírgula.

Tudo o que se conquista para ampliar a receita é sempre muito benéfico, da mesma maneira como fica pernicioso para o negócio tudo o que interfere no sentido oposto.
Por isso mesmo que a eliminação do Desperdício tem que ser constante, incessante e sob abrangente Planejamento, que terá de ser perseguido como uma grande prioridade do dia-a-dia.
Daí porque a luta contra o Desperdício tem que ser envolvente, indistintamente, numa ação caracterizada como a de verdadeiro e o mais perfeito rolo compressor no Varejo.
Olhando para a frente, dos lados, para atrás, mesmo para cima e até para baixo, sempre é possível vislumbrar Desperdícios, daí porque cada Diretor, cada Gerente, cada Chefe, cada Encarregado, cada Funcionário tem que identificar todos os Desperdícios que estão no seu espaço e traçar um programa sucinto, resumido mesmo, com o máximo de objetividade, para que a preocupação da redução do mal seja constante para todos.

Ninguém pode ficar omisso nesse esforço primordial para dar à empresa maior competitividade e, até mesmo, boa parcela da Receita,
que nem sempre está garantida na atividade operacional.

Toda ação voltada para diminuir ou eliminar desperdícios é sempre bastante salutar para a empresa e, por extensão, a todos os que nela trabalham.
Precisamos lutar diariamente, com todo vigor necessário, contra
                DESPERDÍCIO DE MATERIAL
                DESPERDÍCIO DE CAPITAL
                DESPERDÍCIO DE TEMPO
                DESPERDÍCIO DE GENTE
                DESPERDÍCIO DE OPORTUNIDADES
ou de qualquer outro tipo de DESPERDÍCIO . . .

O maior desafio da Gestão de Negócios não está no Poder de Compras mas, na Profissionalização da Operação, que está condicionada a
 Informações, Controles e Competência.

Tolerância Zero e Profissionalização da Operação são Bons Conceitos mas, precisam ser praticados à Busca da Excelência Operacional e Sobrevivência do Negócio,
 considerando-se as Exigências e Realidade do Mercado...

RENOVAR PARA SOBREVIVER - eis o grande dilema das empresas
Nós seremos aquilo que, ousarmos ser !...

João Luiz Allevato Junior
Gente de Varejo
Administração, Operação, Marketing & Soluções Integradas